A aprendizagem e experimentação centrou-se no conhecimento das plantas ( e animais como a
cochonilha, por exemplo! ) com propriedades tintoriais, bastante comuns na nossa flora ( no campo da nossa casa existe um arbusto chamado
fitolaca que agora sei possuir estas características), na preparação das fibras têxteis, dos mordentes, dos banhos de tingimento com plantas e corantes de origem orgânica mais diversos.
No final cada participante elaborou uma escala cromática e a respectiva memória descritiva com as cores obtidas na lã e algodão através dos diferentes processos de tingimento. Posso dizer que adorei e fiquei com algumas ideias para aplicar no meu trabalho futuro.
Os resultados são espantosos, acreditem! O que me leva porventura de uma forma ingénua, a fazer uma pergunta que não me sai da cabeça desde aquele dia, será possível tornar a poluente indústria têxtil tintureira mais sustentável no futuro, com a adopção de práticas mais amigas da natureza?
Eu gostaria que sim.