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1.10.08

Reflexões...

Às vezes passamos pelas coisas sem as vermos. É o caso desta linda carteira da Miriam, que tenho há tanto tempo que nem me lembrei de a mostrar. Mais vale tarde do que nunca.

Há muito tempo que ler um livro se tornou um hábito que fui perdendo, ou por falta de tempo ou pelo pouco interesse no enredo após o primeiro capítulo. Isto para quem devorou livros na adolescência, desde os clássicos portugueses e estrangeiros à ficção científica passando pelos livros policiais, pelo existencialismo françês... é no mínimo inquietante. Lembro-me de ler " Os Miseráveis " de Vítor Hugo com onze ou doze anos... os livros sempre abundaram lá por casa.
Isso fez de mim seguramente uma pessoa diferente, não seria a mesma se nunca tivesse conhecido o imaginário fértil e inspirador de muitos escritores que são autênticos pilares da criatividade literária.

Vem isto a propósito das minhas últimas leituras, a sensação de descoberta sôfrega até ao último parágrafo renasceu, com estes dois livros de Gonçalo Cadilhe. Para além de partilhar da sua filosofia de vida, dou por mim a reflectir que é isto mesmo que eu penso, tirou-me as palavras da boca..., o autor tem uma visão sobre as pessoas muito humanista, não mercantilista tão em voga nestes tempos de hoje, recusando tudo o que é esteriótipado e plastificado.
As crónicas são despretensiosas e variam entre o deliciosamente divertido ou o reflexivo. São sobretudo um convite à viagem e à sabedoria do saber viver e estar de uma forma mais feliz sem juízos de valor.

Gostei.

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