Descobri recentemente este livro " Portugal-A Geografia do Fatalismo ", já editado há oito anos, num escoamento de stock de um hipermercado. Uma pechincha. Belíssimas imagens acompanhadas da narrativa desencantada do autor. Quem conhece o interior do país revê esse Portugal envelhecido, onde o tempo parou há muitos anos. Aonde ainda não chegou toda a panóplia de artifícios e tecnologia que nos ligam ao mundo global. Aonde a nossa identidade cultural ainda vai resistindo, para o bem e para o mal.
Esta semana, comecei a acolchoar um quilt que aguardava no cesto há mais de um ano. Fi-lo com baeta de algodão e à máquina. Correu muito mal esta experiência apesar da minha boa vontade e optimismo inicial. Pelo peso que uma peça desta dimensão possui, torna-se muito difícil manobrá-la na máquina, conseguir um ponto perfeito e um quilt sem deformações evidentes. Isto leva-me a pensar que devia ter feito os workshops da Rita aqui no Porto.
Vou refazê-lo e desta vez vou acolchoá-lo pacientemente à mão. Réstias da nossa portugalidade?
Talvez sim... talvez não.
ResponderEliminarBom trabalho!
Gosto muito da combinação de cores do quilt!... quanto aos workshops vamos lá ver se os conseguimos trazer até cá... era muito bom! bj
ResponderEliminarGosto muito do olhar do João Francisco Vilhena, este livro é uma deliciosa descoberta.
ResponderEliminarAprendi muito no workshop da Rita. Mas as descobertas e sensações são nossas. Prefiro um alcochoar a mão quando tenho beata de algodão entre as duas camadas de tecidos. Recentemente fiz uma manta "piquenique" que foi alcochoada a máquina porque o patchwork foi aplicado em cima de uma coberta. O resultado foi positivo.
De qualquer maneira são experiências que tens de fazer ao lado, alargando o ponto da máquina...
Estou curiosa de ver esta manta acabada! Gosto muito das tonalidades:)
Parece-me que o quilt vai ficar muito bonito. :)
ResponderEliminarO blog com a sua nova aparência também está bonito. Gostei. :)
Bom trabalho desse lado. :)
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À mão, sem dúvida. Vai valer a pena de certeza :)
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