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13.7.10

* plantar *

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Devo confessar que também aderimos à tendência das hortas em casa que anda por aí tão em voga, sejam elas num terraço de um apartamento ou num terreno de uma casa de campo. À semelhança de alguns amigos nossos, e de outros da blogosfera que conheço virtualmente e de quem gosto muito, como a Sandra, a Vírginia, a Graça, também cultivámos - o plural é excessivo, o mérito é todo do António! - a nossa horta biológica num pedaço do terreno pertencente a esta casa. E para nosso gáudio a mãe natureza começa a recompensar-nos do duro trabalho investido.

Porque a lida da lavoura é pesada e é sem dúvida tudo menos o cor de rosa com que por vezes o pintamos. É um trabalho de permanente dedicação e muito esforço físico. É obrigatório cavar, estrumar, regar, mondar, estacar, podar, isto tudo por vezes sob um sol escaldante. Suja, faz cortes e bolhas nas mãos.

A opção de não usarmos pesticidas tornou a tarefa ainda um pouco mais complicada pois existem muitas pragas que atacam os legumes. É por isso que o António recolhe todos os sapos que vai encontrando na rua à noite - para não morrerem atropelados na estrada - e também porque estes são o melhor amigo do hortelão. E nós vamos controlando-as como podemos, apanhando por exemplo os caracóis à mão.

Mas tudo isto compensa quando os produtos da nossa horta chegam à mesa em forma de sopa ou de salada. E o sabor é mesmo o melhor do mundo. Nem que seja por serem os nossos. É nessa altura que achamos que valeu a pena todo o esforço e dedicação.

Aprendemos também a reciclar todos os desperdícios orgânicos que saem da nossa cozinha, com a construção de uma caixa de compostagem, seguindo à regra a máxima de Lavoisier "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Também é bom pensar que damos um minúsculo contributo para um mundo mais sustentável. E só agora consigo ficar com uma ideia bem mais realista da quantidade de lixo que uma casa produz. É gigantesco. E ainda bem que o podemos reaproveitar por aqui evitando assim o desperdício.



6 comentários:

  1. Na falta de um pedaço de terreno, mas com um pátio partilhado com vizinhos, mas em que só eu sou fanática por plantas, tento além das plantas de jardim, semear algumas aromáticas. Tenho um inimigo, um anti-culturas, o gato. Ainda hoje me desenterrou dois pés de morangueiros silvestres! Acho que isto de cultivar, quando nos "está no sangue", não passa como as modas :- )

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  2. Também temos aqui 8 inimigos anti-culturas, os nossos gatos e os outros todos que vão aparecendo por aqui. De vez em quando a terra está minada cheia de covinhas. Felizmente os nossos cães não têm acesso ao quintal :)

    Também acho que o cultivar nos " está no sangue", o António tem mão de jardineiro e de hortelão , tudo o que planta, nasce, comigo já não é assim :)*

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  3. Dizem que saio à minha avó, também tudo o que semeava ou plantava nascia! E tenho outra coisa em comum, penso que herdei por imitação, o hábito de surripiar, estaquinhas disto e daquilo, filhinhos de cactos e afins... Ainda há um bocado, num passeio nocturno, colhemos alfazema e trouxe um pezinho de qualquer coisa, de um canteiro, vamos lá a ver se pega!

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  4. fez-me bem ler este post... aproveitei até para imprimir o guia de compostagem (obrigada!)... vamos lá ver se consigo entusiasmar-me com isto...

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  5. Que delícia!
    Pena não ter espaço para um quintal... assim limito-me a plantar em vasos ervas aromáticas, que adoro usar para cozinhar :)

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  6. Pois eu tenho uma hortinha na minha varanda, é em vasos mas tenho cenouras, espinafres, pimentos e piri-piri q quase sp ficam cobertos de bixarada, hortelã, salsa, coentros, caril,gengibre,alecrim,alfaces e tomates...eu tb tento seguir o Lavoisier...adorava ter uma horta á volta da casa, com uma caixa de compostagem no quintal mas...no 11ºandar está a ser dificil de conseguir...

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